A RECIPROCIDADE DO AMOR CRISTÃO

19-09-2013 22:52

Texto  Fl.4.10-13

 

INTRODUÇÃO

 

Esses versículos do capitulo 4, são cuidadosamente redigidos, de apreciação por uma oferta que Paulo havia recebido de Felipo pelas mãos de Eprafodito.

Nesses versículos Paulo anda por linhas fina que evita ingratidão por um lado, e por outro dependência.

 

Paulo positivamente expressa sua gratidão pela oferta generosa que os filipenses enviaram e ao mesmo tempo expressa sua independência de sustento externo. Os seus recursos em ultima análise, estava dentro de si próprio, não sendo dele mesmo, mas de Cristo.

 

Em Cristo ele tinha sua suficiência possuída e dependente da soberania divina, ao ponto de expressa com a mais alta confiança “Posso todas as coisa naquele que me fortalece”.

 

I. AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDENCIA DIVINA

 

1. Paulo agradece aos filipenses.

 

Os filipenses já tinha feita outras ofertas.

Paulo fica surpreendido  pela segunda oferta.

Ele declara que fruto da providencia divina em seu ministério:

- Paulo agradece e ao mesmo tempo expressa seu contentamento ou suficiência pessoal e 

   sua fonte de força. (Cristo Jesus)

- Paulo não queixa de suas necessidades, mas antes afirma ter aprendido a conviver a toda

   Circunstancia: ( Fl4.12). Mais do que uma arte de viver, era um  exemplo a ser seguido.

 

2. Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja.

 “relação de conformidade mútua entre duas pessoas”

 

Paulo tinha profunda consideração por essa igreja, sendo ela primeira cidade em território europeu a receber o evangelho.

 

Nessa cidade Paulo foi perseguido, aprisionado, mas a igreja ficou firmada em Cristo, e agora ela demonstra a sua gratidão ao apóstolo, cuidando dele.

 

Reviver a vossa lembrança – termo mais comum é renovado os seus cuidados.

Renovado, e a expressão de uma arvores que brota, ou que volta a brotar depois da calamidade do freio ou da sequidão do deserto.

 

Paulo não tinha esquecido dos filipenses, só faltava uma oportunidade para expressar a sua gratidão. Quando Epafrodito chega com a oferta, Paulo renova as suas lenbrança, e de maneira semelhante a uma arvores, os brotos de gratidão aparecem nas expressões de Paulo.

 

 

 3. A igreja deve cuidar de seus obreiros.

 

É dever da igreja (membros) cuidar de seu obreiro. No entanto a obra do Senhor não pode ser tida como uma fonte de renda.

 

A Bíblia ensina quem milita no evangelho que viva do evangelho. Não amordaçar o boi enquanto pisa o trigo, ou debulha trigo (I Tm 5.18).

Assim, como o boi deveria se alimentar do trigo que pisava, da mesma maneira o obreiro deve tirar o seu sustenta da obra que faz.

 

A Igreja deve estar atenta quanto a isto: zelar dos missionários que estão em dificuldade, assisti-lo continuamente. Obreiros que militam em nosso campo que padece a diversidade financeira, saúde e desemprego, quando o mesmo não é de tempo integral na obra.

 

 

 

II. CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUE SITUAÇÃO

 

1. O contentamento de Paulo

 

Paulo usa uma expressão muito bonita: Contentar-me ( Gr.autakes).  Esse era um termo estóico; os estóico resolvia o problema da vida renunciado todos os desejos ou vontade. Lutavam com indiferença quanto aos resultados. A força residia dentro deles.

 

 

Paulo porem, dá sentido diferente a essa expressa (Contentar-me), aplicando sua  suficiência como dependência, ou que frui de Cristo para dentro de si ... “Não vivo eu, mas Cristo vive em mim..”

 

O contentamento de Paulo era que Deus cuida de seus sevos, e ensina-os a viver de forma confiante.

Essa capacidade não tem base nos princípios estóicos, mas na capacidade que vem ou é dada por Deus.

 

Toda nossa  coragem e capacidade do vem Senhor, para agirmos sabiamente e pacientemente em meios as diversidades da vida. Não somos altamente suficientes para vencemos, somos dependentes de Deus para tudo e em todas a situações e épocas.

 

2. Ser estar abatido.

 

Paulo aprendeu estar debaixo dos cuidados de Deus.

Abatido, não é sinônimo de derrotado, mas de aceitação a vontade divina sem ser envergonhado.

 

Muitos homens e mulheres a exemplo de Paulo cruzaram fronteiras sem qualquer sustento para que hoje o evangelho de Cristo nos alcançasse, e muitos desses irmão viveram sob a mais alta dependência de Deus e dos cuidados da Igreja.

 

3. contentamento desfaz os extremismos.

 

O extremismo pode ser caracterizado pela negligencia da igreja no sustento de seus obreiros.

No tempo do Antigo Testamento, os levitas por negligencia do povo de Israel precisaram deixar de servir o altar (No templo) para trabalhar na vida secular. Hoje não é diferente; Porem, existem também aqueles obreiros que são gananciosos e se deixam levar pela avareza, priorizando mais a vida secular do que a obra de Deus.

 

Temos nesse caso dois extremismos:  Um por parte da congregação por não zelar pelo obreiro e outro por parte do obreiro que faz do serviço sacerdotal uma fonte financeira. Seja como for o extremismo deve ser desfeito pela linha fina do contentamento que vem do Senhor Jesus.

 

III. PRINCIPAL FONTE DE CONTENTAMENTO.

 

Em Cristo temos a única fonte de nosso  contentamento. Devemos lança sobre ele todas as nossas ansiedade pois ele tem cuido de nos.

 

"Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós."  (I Pedro 5 : 7)

 

Se temos uma razão para nos contentarmos, essa encontramos em Cristo. O mundo cambaleia e cai em triste fraco, mas o que esperam no Senhor permanece inabalado. São como arvores plantadas junto a ribeiro de águas (Sl 1.3b).

 

O contentamento do Cristão deve se balizar na missão cumprida. As diversidades não roubou a visão missionária do Apostolo Paulo.

 

A alegria do Senhor deve ser o combustível que alimenta a nossa fé para caminhar mais algumas milhas até chegamos ao porto seguro “a nova Jerusalém” Aleluia.

 

Não deixemos que nada roube o nosso contentamento de fazer com alegria a obra do mestre Jesus, cuja remuneração são as benção de ver os molhos de trigo dourados (almas) que são recolhidas no celeiro (igreja) e por fim o no céu.

 

CONCLUSÃO:

 

Ao encerrarmos essa maravilhosa escola, possamos dizer como Paulo “ Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé...”,  ou “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”.

 

A vida Cristã transbordante, depende da maneira como servimos a Deus e ao próximo, principalmente aqueles que militam nessa grande causa “a Obra do Senhor”.

Pense nisso, vale a pena investir nos servo do Senhor. Amem, amem.

 

Tenham todos uma boa aula

 

Jaime Bergamim

Bacharel em Teologia

Mestrado em Psicologia Pastoral

Pedagogo

Professor da EBD.

Igreja Evang Assemb de Deus

Guaraituba – Colombo – Pr.

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